Quem é “Cristo” que toda a gente parece pensar que conhece a verdade sobre quem ele é e quais são as suas expectativas em relação a nós?

Quando “Espírito” fala, eu “ouço e faço”!
Não faço a mínima ideia porque é que isto surgiu no meu “espírito”, mas tem-me acompanhado há alguns dias. Há uma grande conversa entre mim e o “Grande Espírito”, onde parece haver uma espécie de irritação a vibrar no que estou a sentir. Todos os dias, quando surge, parece que surge outro aspeto que me faz querer encontrar mais verdade sobre “Quem Ele foi na Sua “vida física” e quem Ele é na Sua “vida espiritual” hoje.
Permitam-me esclarecer que a relação que tenho com Cristo é pessoal e, embora tenha crescido numa casa judaico-cristã, com um pai que foi um clérigo ordenado da Igreja Unida de Cristo – Congregacional, entrei nesta relação pessoal com Cristo ainda criança por mim próprio. É algo que estava enraizado na minha alma e é a parte mais reverente e sagrada de quem sou. É uma relação muito simples e comunicativa com a qual vivi a minha vida através e com ela. Tem colorido o tecido de como vejo e vivo a minha vida. As minhas palavras e ações estão alinhadas com essa relação. O amor e o cuidado que recebo dessa relação não podem ser descritos, apenas vividos em todos os desafios que enfrentei nesta vida. Seguir o Seu exemplo e consultá-lo tem sido a rocha que me ancora. Vejo como Ele pode trabalhar comigo e para mim na minha vida. Sinto como Ele quer que vivamos uma vida de alegria e abundância, mas não à custa dos outros, por isso, neste momento da nossa civilização, Ele está mais do que perturbado, (e sabes que Ele pode ficar zangado). Ele está apto a estar ligado ao que está a testemunhar na nossa humanidade.
O que me continua a acontecer hoje é – “Não há Cristianismo sem Cristo, mas há Cristo sem Cristianismo”. Cristo não fundou uma igreja; Ele acendeu um modo de vida. A igreja foi construída mais tarde para gerir, pressionar e controlar esse movimento. Não poderia ser mais óbvio que as instituições preservam o poder, mas os movimentos preservam a “Verdade”. Um movimento não é uma religião. No início, este movimento era referido como “O Caminho”. O foco do movimento era uma vida partilhada que cuidava dos pobres e dos doentes, era radical na expressão de amor e hospitalidade, acreditava na não-violência, havia igualdade entre classes e géneros e, de facto, as mulheres eram centrais no movimento inicial de Jesus como líderes, testemunhas e eram a base das comunidades da casa. Viviam a justiça. Este movimento incorporava o discipulado, não a doutrina.
Como voltamos ao “Caminho”? Como procuramos a verdade do que Cristo espera de nós, para vivermos a qualidade de vida que incorpora paz, amor, graça, misericórdia, alegria e compaixão? O que é que cada um de nós tem um “destino divinado a cumprir que ajudará a inaugurar o mundo que Cristo sabe que “Deus”, “Grande Espírito”, “A Única Fonte”, quis que herdamos? Sejam claros, não estou a dizer que não devamos ter “Casas de Culto”, mas um culto desprovido de verdade e dos princípios pelos quais Cristo morreu, é Cristianismo sem “Cristo”!
Neste novo ano, estarei a estudar e a procurar mais verdade e conhecimento sobre Cristo, e quais são os desejos do Seu coração, por isso, se for chamado a partilhar, o farei, e se for apenas pela minha própria evolução espiritual, será a Sua vontade.
Sempre adorei aquele hino que é a pedra angular da minha fé-
“Onde Ele me guiar, eu seguirei,
Para onde Ele me guiar, eu seguirei,
Para onde Ele me guiar, eu seguirei,
Vou com Ele, com Ele, até ao fim!
Acho que promete ser uma jornada incrível de descoberta e compreensão!
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